Missão Sem Registro



Sinopse: 

Aqui se apresenta um breve resumo da vida da Agente Annie Walker, na CIA, desde quando foi recrutada até os dias atuais. Através de seu relato, uma espécie de desabafo, você poderá entender um pouco mais de como é servir o País e estar sempre alerta! Todos desafios e curiosidades, em ser uma espiã americana.

| Ação| Aventura | Suspense| + 16 anos


* Vídeos Adicionais:
Missão sem registro
Missão na Rússia
Missão em Barcelona
 Missão em Berlin
Vida de Espiã

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Moscou, Rússia 2012

Aprendi a duras penas que a melhor missão é aquela quando a nossa motivação é mais que a paixão. Um bom espião sabe a hora de parar, e, creio que eu entendi isso, quando me vi em meio a corda bamba, sem saber para onde ir, o que fazer, e pior, sem ter quem me segurar. No meu perfil diz que sou altamente explosiva, mas, que tenho bons instintos, e graças a eles que ainda estou viva.

Nunca tive medo de ser enviada sozinha para os lugares, outros Países, o desafio de ter uma nova identidade, falar línguas diferentes, tudo era um enorme fascínio. Me apresentei, tarde para CIA, como dizem, porque contrário do padrão de perfil da agência, eu tinha 28 anos, foi no meu ultimo ano da faculdade de línguas, quando um professor comentou algo a respeito da procura deles,  por pessoas que tinham habilidade linguística. Anos mais tarde, descobri que esse mesmo professor, na verdade era um agente da CIA. Me recrutaram antes de terminar meu treinamento, na verdade, faltando 6 meses para o término, fui convocada para Langley, a sede principal em D.C.

A parte mais complexa de fazer parte do quadro da CIA, sem sombra de dúvida foi esconder toda a verdade da minha família. Era como se eu tivesse duas vidas, uma declarada para todos, onde eu servia um museu, na parte de aquisição, cuidava de duas sobrinhas que eram minha vida, e podia correr todo final de semana no parque, como uma pessoa normal. A outra vida, e, bem mais de aventura, vivia em missões, viajando, correndo, desarmando bombas, sem que ninguém soubesse.

Minha irmã insistia sobre eu ter um namorado, e ela bem que tentava me apresentar algum amigo estranho dela. Mas administrar uma agenda como a minha não era tarefa simples. Se me perguntar o que me fez apresentar para CIA, eu vou dizer não sei, acho que é porque adoro viajar e falar línguas. Não me via em missões, nunca me vi fazendo isso, apesar, de ser boa no que faço. Consegui fama, prestígio dentro da agência em pouco tempo, várias promoções, o que me fazia ser a melhor espiã, honrar o compromisso, o voto que dei em servir meu País.

“Eu, Annie Catherine Walker...Prometo que vou apoiar e defender contra todos os inimigos, e ele serão punidos juro pela minha vida”.


A cada Protocolo aprendido, percebi que minhas responsabilidade aumentavam, e com ela a minha forma de encarar as coisas. Me vi precisando urgentemente usar uma arma, tendo que voltar para a fazenda, onde treinam os futuros agentes, os recrutas. Percebi que nesses 3 anos, agora quase quatro, eu estava mais preparada para assumir as surpresas que esse cargo exigia. Ainda sentia burburinhos, explosões .. zumbidos dentro dos meus ouvidos, talvez, por ter visto Jai, meu grande amigo também agente, ser morto, ali, tão ao meu lado, eu estava quase entrando no carro dele, onde, me mostraria falhas do nosso sistema, e bum, aquela bomba disparou quando ele ligou o carro.

Neuroses a parte, não surtei, por mais que minha vontade sinceramente tivesse sido essa. Fui transferida de Departamento, conheci Lena Smith, e todas minha vida mudou da água para o vinho. Senti que cresci como espiã, mas acima de tudo como mulher.. como pessoa. Agora estava encarando missões ditas sem registro, que são aquelas tão sigilosas, que muitas das vezes apenas seu chefe direto sabe, as vezes, nem ele sabe. Tinha autorização acima da minha patente, podendo visitar salas que uma agente comum não visitava, sem contar, a autonomia de eu mesma pedir que missão eu queria cumprir. Participando das decisões táticas, planejando minhas próprias missões.

Me diz, pensa um pouco e me diga, você já sentiu a vida de alguém se esvaindo pelas suas mãos? Por responsabilidade toda e total sua?
Por duas vezes isso aconteceu, em uma para defender minha vida e de minha irmã, um bandido estava em nosso escalpo e não dei chance para nada, acabei atirando, acabando com sua vida. Sinto até hoje minhas mãos trémulas, o sangue dele em mim, mesmo que eu nem tenta me aproximando tanto assim. A outra morte, foi para me defender, novamente legítima defesa penso, porque, por mais que estivesse cega de raiva de Lena, eu não pensava em matá-la de verdade, precisava apenas tirar uma foto dela, mostrar para minha agência que ela estava viva e atuando na Rússia, para que pedisse sua extradição. Algo saiu dos planos, ela tentou me atirar, e fui mais rápida no duelo, tirando sua vida.

Me recordo agora, que na primeira vez que me vi sendo obrigada a usar uma pistola, a voltar para meu treinamento abandonado, foi, quando numa missão, uma mulher apontou seu revolver em mim, senti ali tanta adrenalina, senti como se estivesse chegado meu momento de morrer, e, tive muito medo. Joan liberou minha volta ao treino, disse que se eu precisasse ok, faria, e foi o que eu fiz.

E o que dizer dos treinos da CIA? A forma que não importa se você é mulher ou homem, irá receber socos, chutes, será conduzida a um avião de guerra, e arremessada a queda livre, quer queira quer não. Tem estomago para isso? Eu sim, sempre fui durona, e confesso, é a parte que mais gosto. Fui a primeira da minha turma querer sentir essa adrenalina, meu treinador gostou, pude ver seu sorriso enquanto eu estava em queda livre, vendo todo o gramada em baixo, sentindo o vento bater em meu rosto e aquela sensação perfeita de liberdade.

No início da carreira, percebi que sempre me dava mal nas lutas corporais, estava indo tudo bem na missão, mas se tivesse que sair no braço com alguém, pronto, eu com certeza sairia em desvantagem. E nessa hora que surgiu meu grande amigo e anjo da guarda August. Ele me ensinou a lutar de verdade, me mostrando que não importava só a técnica, que tinha que estar ali de corpo inteiro, mente e corpo, que a luta nada mais é que uma dança, onde cada coisa está interligada, numa perfeita sincronia. Desde então, modéstia parte, mas me dou bem, quando se faz necessário.

Não sei como será meu próximo dia, como uma vez conversei com Joan Campbell, minha superior direto na agência, lidamos a todo momento com decisões difíceis, isso, porque, estamos decidindo sobre coisas incertas, o futuro. Não podemos ter medo. Sabemos que o melhor a ser feito é trabalhar com garra, pensando no bem comum da sociedade. Aconteça o que acontecer, estou pronta para servir meu País.

Annie Walker.. trabalho para CIA.
Essa sou eu,
essa é a minha história.


"Garotas duronas aguentam o tranco. "

2 comentários:

  1. Ahhhhhhh eu adoro ler sobre a evolução da Annie dentro da CIA. É claramente visível e acho que você passa isso muito bem aqui! *_*

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  2. Ela cresceu muito no decorrer dos anos, contato com Lena Smith.. Annie Walker, espiã "adulta" agora XP

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Navegantes

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